Praguejo contra o sol,
Que brilha.
Praguejo contra o vento,
Que ainda dança.
Façam chover injúrias tenebrosas
Sobre a sua presença,
Que se afasta
E se perpetua, alheia à minha dor.
Num qualquer dia,
Eu tropecei no teu mar.
E foi um marejar de uma nova essência.
Mas tu não te limitaste a isso,
Entraste em mim.
Sempre que me olhavas, invadias-me.
Lias-me a alma toda.
E eu deixava.
Leste-me a alma toda.
E eu deixei.
Não dei consentimento.
Não disse que sim.
Mas ficas-te.
Para quê?
Que se interrompa o teu movimento.
Pára, de uma vez pára,
Nega, nega por favor,
Esta e toda a possibilidade.
Faz doer tudo num só momento
E assim sai de mim eternamente.
Passarás de uma utopia apaixonada,
A uma lembrança esvoaçante.
Deveria ser assim,
E tão simplesmente assim.
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