Hoje vive-se o Dia dos Namorados. Muitos o hão-de viver, aliás. Eu não. Não cabe na cabeça de ninguém comemorar-se tal data, muito menos enfatizando-a com prendas e seus aliados. Se for preciso, no outro dia já a moça está a levar nos cornos do dito amado. Ou vice-versa. Sim, que isto hoje em dia elas gostam de vestir as calças... Mas o que ainda mais me irrita nisto, é por exemplo aquele caso que reportaram no telejornal relativamente à cidade de Bruxelas, onde as luzes vermelhas dos semáforos têm a forma de coração. Valha-nos qualquer santa maluca!!! Já estou como a minha amiga Vidigueira: aproxima-se um carro do belo semáforo, com o ainda mais belo do coração denotado e diz a menina para o menino (em neerlandês ou francês, claro) - 'Olha, amor, que coração tão lindo...' -; e toma lá bolota!, quando o menino de tão encantado que ficou olhando para tal símbolo do gordinho Valentim vai embater na traseira do veículo que está à sua frente. É o cu do Mundo a funcionar, de facto. Quando se pensa que a merda é sempre igual, há-de sempre haver algo que nos faça perceber o contrário. As relações já não são o que são. São cada vez mais ralações, cheias de sentimentos importunados. É suposto elas nos ajudarem no bom sentido, com direito aos seus devidos atritos, como é óbvio. O que não é suposto é serem a confusão que são hoje em dia, a mistura desordenada de valores que as caracteriza cada vez mais. Felizmente vão havendo excepções. Felizmente... Mas poucas.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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1 comentário:
as relações podem ser realmente uma confusão... tens razão!
mas a verdade é que nós, como ser humanos, precisamos sempre delas.
sem alguém do nosso lado sentimos sempre que nos falta algo (mesmo que a maioria das pessoas não o admita).
vale a pena ter essas ralações porque , no meio de tudo isso, lá surgem aqueles pequenos momentos perfeitos que, mesmo durando segundos, nos fazem felizes!
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